As startups são, comumente, empresas em sua fase inicial, com propostas de negócio inovadoras no mercado. Podemos nos referir a esse modelo de negócio como pioneiro, visto que as startups buscam inovação nas mais diversas áreas e nichos do mercado.
Existe uma relação forte entre as startups e a tecnologia, que costuma ser a base de suas atividades e serviços. Exatamente por isso, existem também as startups tech, que podem ser consideradas um instrumento de transformação digital. Esse modelo de negócio, cada vez mais, atrai a atenção de investidores e empreendedores por conta de suas oportunidades de mercado.
Por conta disso, neste texto, vamos explorar as modalidades de investimentos, os perfis de investidores, bem como as categorias de startups existentes no Brasil hoje, falando sobre como investir em startups. Boa leitura!
Uma startup não é uma empresa no sentido comum da palavra. Por conta disso, o investimento em startups pode se tornar um processo mais complexo e que requer do investidor um pouco mais de esforço.
Entretanto, aprender como investir em startups tem as suas vantagens, apesar de ser um investimento considerado de alto risco. Esse tipo de empresa apresenta lucros acima da média de mercado, em muito menos tempo.
Alto risco com alto retorno
A possibilidade de ter bons retornos financeiros é o que atrai a maioria dos empreendedores e investidores para o universo de startups. No entanto, começar uma startup, ou até mesmo investir em uma, custa dinheiro. Afinal de contas, toda e qualquer companhia necessita de capital para começar ou, ainda, para crescer. Por ser um negócio inovador, a captação de recursos para abertura ou aceleração de uma startup acaba sendo ainda mais importante e complexa. É Exatamente nesse momento no qual entram os investidores.
Se você quer aprender como investir em startups, é preciso saber, antes de mais nada, que há diversas formas para isso. Entre os modelos, existem opções para os diferentes níveis de experiência no mercado e para aportes diferenciados. Veja mais:
Uma aceleradora é uma forma de (literalmente) acelerar o crescimento de uma startup em seus primeiros anos de vida. Esse impulso ocorre por meio de investimentos, mas não só um auxílio financeiro.
É possível ter acesso a mentoria, auxílio profissional para desenvolver o negócio, rede de contatos na área de atuação, o que ajuda a startup a se solidificar no mercado, conseguir parcerias e fidelizar clientes.
A modalidade aceleradora requer uma participação direta no capital da empresa, que pode chegar a até 20%. Essa modalidade de startup pode ser interessante para as startups que se encontram nos estágios iniciais, visto que essa forma de investimento oferece mais do que apenas a parte financeira.
Quando falamos de investidor-anjo, estamos nos referindo a uma pessoa que investe seu próprio dinheiro em startups com bom potencial de crescimento. A sua participação na empresa é referida como “anjo” exatamente porque não é exclusivamente de caráter financeiro.
Essa pessoa investe e em troca recebe uma participação minoritária na empresa (a qual chamamos também de equity). Essa forma de mentoria que o investidor-anjo oferece para a empresa é completa, incluindo opiniões nos negócios.
Saiba mais sobre investidor anjo: o que é e como se tornar um!
O Investimento-semente, capital semente ou seed money, é similar ao investimento-anjo, mas com foco em fundos de investimento em grupos. A ideia é custear os investimentos no negócio, então essa modalidade de investimento tem um aporte mais alto, chegando a até R$ 5 milhões de reais.
No entanto, o custo individual é mais baixo, a depender do tamanho do grupo. Em geral, essa forma de investimento não requer nenhum trabalho físico por parte dos investidores, que têm um grupo ou conselho para determinadas decisões.
A depender da modalidade de seed money, essas decisões podem ou não ter um poder vinculante na empresa. O capital semente oferece, ainda, menos risco individual, visto que o grupo é maior, o que também aumenta a quantia arrecadada.
O equity crowdfunding, ou investimento participativo, é uma forma de investimento interessante para iniciantes interessados em aprender como investir em startups. Da mesma forma, quem quer diversificar a carteira pode aproveitar.
Esse modelo não exige experiência e se chama investimento participativo exatamente porque a startup é financiada coletivamente em plataformas autorizadas.
Além de apenas recursos, existem diversos outros passos essenciais para se investir em uma startup. E isso não é privilégio apenas de quem tem bastante dinheiro. Há várias formas de se investir em startups que não envolvem, necessariamente, desembolsar milhares de reais para tal.
Investir em uma startup, da mesma forma que outros tipos de investimento, é um modo de conseguir retorno financeiro. A dica aqui seria a mesma: estudar sobre o tema e diversificar a carteira.
Não existe um consenso em relação à quantidade certa de dinheiro que é necessário para se investir em uma startup. No entanto, existem investimentos mais baixos, nos quais o investidor "compra" apenas uma parte das ações do modelo de negócio.
Abaixo, vamos dar algumas dicas de investimento para o investidor que deseja começar a trabalhar com startups.
Quem é investidor já está cansado de saber que é importante entender sobre o assunto antes de se aventurar. O investimento em startups não é exceção, visto que pode apresentar riscos para quem não conhece muito sobre o ramo.
Por isso, o primeiro passo é escolher a forma de investimento e saber tudo sobre o assunto. O seu investimento vai ser de curto ou de longo prazo? Você espera retornos mais rápidos ou pode esperar um pouco mais? Responda a essas perguntas antes de começar a investir.
Ademais, uma dica boa para qualquer investimento é se inteirar sobre seus direitos e deveres. Assim, você evita fazer mais do que deve e cair em um contrato leonino.
Em quais áreas você deseja investir? Qual o valor do investimento? Esse momento é crucial para que você tenha êxito em seus investimentos: achar startups com potencial.
Caso você ainda não tenha experiência, vale a pena buscar entre as melhores opções do mercado e ver seus investimentos crescerem com uma boa assessoria nesse sentido.
Ademais, tenha um bom relacionamento com os gestores, com transparência. É importante se inteirar acerca das etapas de crescimento das startups, então pedir atualizações da gestão sobre as etapas, dificuldades e momentos do negócio é algo essencial.
Ao investir, é preciso ser inteligente e não jogar todas as suas cartas de uma vez. Afinal, como em qualquer investimento, há o risco de não conseguir recuperar o dinheiro tão rápido. Por isso, é essencial separar uma boa parte do seu capital para possíveis eventualidades.
Cada caso é um caso, mas há quem prefira uma rota mais segura e começar investindo em pouca quantidade. A partir do retorno sobre esses investimentos, é possível ousar um pouco mais e conhecer cada vez mais sobre o mercado e formas mais seguras para investir.
Já mencionamos essa dica, mas não custa reforçar: investir é mais vantajoso se você pode diversificar. Não invista tudo que tem em uma só startup. Ao apostar em mais de um negócio, suas chances de ter um bom retorno são maiores e a segurança aumentará consideravelmente.
Mesmo se apenas uma empresa tiver relevância de mercado e obtiver potencial de faturamento, você vai sair no lucro. Afinal, a tendência é que esse modelo de negócio tenha taxas de lucro mais elevadas que investimentos comuns.
Até agora, você já sabe bastante sobre o mundo das startups. Assim sendo, para que você invista de forma certeira, há algumas coisas que você precisa saber antes de começar.
A primeira é que pensar fora da caixa é essencial nesse processo. Todo o conceito de uma startup é prezar pela inovação, novos processos e oportunidades. Por isso, investir em uma startup é investir em uma ideia fora da caixa.
Confira o que é inovação e como aplicá-la nas empresas: descubra!
Além disso, uma boa ideia precisa de um bom nicho de mercado para funcionar. Você vai passar a entender sobre o mercado atual, as tendências tecnológicas e as demandas dos clientes das startups às quais levará seus investimentos.
Com esses conhecimentos em mãos, passar a investir de forma certeira fica muito mais fácil. Além disso, algumas formas de investimento permitem que o investidor dê palpites ou até mesmo decida alguns assuntos da organização. Esse é o caso do investidor-anjo, por exemplo. Por isso, é importante ter conhecimento de onde você vai aplicar o seu dinheiro.
Investir em startups, mesmo com pouco dinheiro, pode ser bem menos complicado do que parece. Comparado aos investimentos mais tradicionais, a possibilidade de obter ganhos maiores aumenta. Por isso, vale a pena aprender como investir em startups e entrar nesse mundo.
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